MOLINES
Modelação da inundação em estuários. Da avaliação da perigosidade à gestão crítica
Algumas das cidades do mundo mais densamente povoadas encontram-se em zonas baixas, marginais a estuários, apresentando um risco elevado à inundação. Os perigos associados a estes processos decorrem das características particulares daqueles ambientes, onde confluem águas provenientes da rede hidrográfica e do oceano, e da ação humana crescente nas suas zonas marginais e circunvizinhas.
São objetivos específicos do projeto: 1) a melhoria do conhecimento científico sobre os processos de inundação em margens estuarinas, incluindo os processos de sobrelevação meteorológica conjugados com o efeito da maré, e a drenagem urbana, para diferentes cenários climáticos; 2) a avaliação do risco de inundação de zonas com diferentes tipologias, incluindo áreas urbanas e de interface; 3) a criação de uma estratégia coordenada de gestão do risco, de forma a promover ações preventivas de ordenamento do território, implementar formas de mitigação do risco, e otimizar o sistema de alerta e aviso, suportado por monitorização e previsão em tempo real. O estuário do rio Tejo foi escolhido como zona de estudo por ser um caso paradigmático de fortes contrastes de ocupação do território ao longo das suas margens, de localização e exposição de infraestruturas críticas e sensíveis, e com elevado potencial a inundações de diferentes origens, cujas consequências estão sobejamente ilustradas em ocorrências recentes.
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) - Instituição Proponente
Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)