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Funcionários da Verdade, Profissionalismo e Responsabilidade Social dos Jornalistas do Serviço Público de Televisão Diana Andringa |
Indispensável ao bom funcionamento das sociedades democráticas, o jornalismo televisivo é a principal fonte de informação dos portugueses. Enquanto serviço público de televisão, incumbe à RTP proporcionar uma informação isenta, rigorosa, plural e contextualizada, aberta à expressão e ao confronto das diversas correntes de opinião. Deve fazê-lo de uma forma imparcial e independente perante poderes públicos e interesses privados. Mas terão os seus jornalistas condições para corresponder a esta exigência e à responsabilidade que ela implica?
Para responder a esta questão, Diana Andringa – ela própria uma antiga jornalista na RTP – desenvolveu um trabalho de campo sobre o modo como os jornalistas da RTP vivem a sua responsabilidade social. E porque o exercício da responsabilidade pressupõe a existência de liberdade, observou igualmente os constrangimentos que pesam sobre a atividade desses jornalistas, procurando identificar as consequências da passagem de uma situação de monopólio a uma situação de concorrência.
Recorrendo, para além da observação participante, a entrevistas, inquéritos por questionário e análise de documentos, Diana Andringa analisou também a forma como a Informação da RTP1 reagiu em três situações: a ocupação do piso térreo da sua sede por Manuel Subtil, o pseudo-arrastão de Carcavelos e o referendo sobre a interrupção voluntária de gravidez.